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Jazz no Parque Central

Jazz no Parque Central

Parque Central da Maia

9 de junho 18h30
Pedro Neves Trio "Hindrances"

Pedro Neves - piano
Miguel Ângelo - contrabaixo
José Marrucho - bateria

O pianista e compositor Pedro Neves apresenta o novo projeto do seu trio, Hindrances, o quarto álbum editado com Carimbo Porta-Jazz.
Hindrances são cinco obstáculos que impedem a paz de espírito e a clareza mental, sendo as oito peças que compõe o álbum o resultado da reflexão de Pedro Neves perante este conceito budista, a partir da visão imaginária de uma jornada até ao topo de uma montanha, onde o foco maior é a contemplação do momento presente enquanto decorre o percurso para a superação dessas barreiras.
Este disco vem cimentar a identidade musical criada por Pedro Neves reconhecida como"...alguma da mais bela e delicada música jazz feita em Portugal. ", (por Nuno Catarino in bodyspace.net), depois de Ausente (2013), 05:21 (2016) e Murmuration (2019), este trabalho explora novas estruturas composicionais e ambientes sonoros aproveitando a riqueza tímbrica e profundidade rítmica do baterista José Marrucho aliadas à grande cumplicidade musical estabelecida com o contrabaixista Miguel Ângelo ao longo de décadas de amizade e construção conjunta.

9 de junho, 21h30
Mané Fernandes "Matriz Motriz"

Mané Fernandes - composição, guitarra eléctrica customizada, electrónica e voz
Sofia Sá - voz
Mariana Dionísio - voz
Vera Morais - voz
João Grilo - piano, electrónica e voz

A origem do Todo e o Movimento que lhe é inerente.
Uma exploração sobre a especificidade de movimento, seja este físico, rítmico, harmónico ou tímbrico. Com a Voz e o Corpo como pilares da sua acção, este ensemble, sem a secção rítmica tradicional do jazz, apresenta-se como "uma drum-machine do futuro, feita de sonhos".

 

10 de junho, 11h30
Imersão / Improvisação

Orientada por Hugo Ciríaco e Luís Castro, esta oficina vai decorrer nas semanas anteriores e irá culminar aqui, num concerto participado com jovens provenientes de escolas de música da Maia, com cinco músicos da Porta-Jazz e o público.
Estamos em fase de planeamento e calendarização desta atividade para passarmos ao contacto preliminar com as escolas.

 

10 de junho, 17h00
O Vazio e o Octaedro

Josué Santos - saxofone tenor, voz e composição
Hristo Goleminov - saxofone tenor e flauta
Afonso Silva - saxofone alto
Gianni Narduzzi - contrabaixo e composição
João Cardita - bateria
Beatriz Rola - violino
Alice Abreu - violino
Sara Farinha - viola
Manuela Ferrão - violoncelo

O universo de Vazio e o Octaedro nasce num momento em que o silêncio ocupa todos os espaços que outrora eram ocupados por pessoas e ideias. Numa tentativa de colmatar estas ausências, Gianni e Josué decidem começar a construir algo juntos, sólido e equilibrado, a partir de pontas opostas, mas seguindo o mesmo ritmo e a mesma direção. É nesta linha de pensamento que decidem juntar a um quarteto de jazz que carece de instrumento harmónico um quarteto de cordas que lhe confere esse suporte e verticalidade. Completadas todas as faces, vértices e arestas e preenchidos todos os espaços anteriormente desocupados, passam a sentir falta do silêncio. Assim, decidem recuperá-lo e imediatamente se apercebem de que, tanto o vazio como o octaedro só fazem sentido quando, não só coexistem, mas também cooperam.

10 de junho, 21h30
Nuno Campos 4tet

Nuno Campos - contrabaixo e composição
José Pedro Coelho - saxofone tenor
Ricardo Moreira - piano
Ricardo Coelho - bateria

Nuno Campos 4tet apresenta-nos o segundo álbum: Something to believe in. Inspirado em concertos da banda no Egipto com o disco anterior, o líder compôs várias peças musicais inspiradas na mitologia egípcia com um forte carácter melódico passando pelo jazz, música improvisada e música contemporânea influenciada por Bartok ou Messiaen.

11 de junho, 17h00
Luís Ribeiro "A Invenção da Ficção"

Luís Ribeiro - guitarra
Hugo Ciríaco - saxofone tenor
Rui Teixeira - saxofone barítono
Joaquim Rodrigues - piano
Miguel Ângelo - contrabaixo
Marcos Cavaleiro - bateria

"Num momento nada. No outro tudo. Todas as possibilidades, todas as viagens, todas as versões da realidade.
Num momento silêncio. No outro música.
A premissa inicial deste trabalho foi o momento do primeiro passo.
A primeira nota é a correcta? A primeira história é a verdadeira? O primeiro improviso é o justo?
Dúvidas que se esfumam imediatamente porque as músicas emancipam-se. Crescem rapidamente e fogem do nosso controlo. Um controlo que nunca existe.
Este trabalho foi escrito em duas semanas no inicio da pandemia, numa altura em que o mundo parou e eu andei. É resultado da minha parceria com cinco músicos majestosos que partilharam a minha visão e que a encandearam com a sua luz. É o resultado de madrugadas, de palcos, de conversas, de uma vida cravada na música.
Num momento uma página em branco. No outro uma pinga de tinta caiu.",
Luís Ribeiro, março 2023

Entrada livre.