Na Grécia antiga, o uso de máscaras estava profundamente ligado aos rituais festivos em honra ao deus Dionísio, a divindade da fertilidade e do vinho. A partir do final do século VII a.C., Téspis, o primeiro ator da História, começou a usar máscaras para expressar claramente os estados de espírito dos personagens. As peças teatrais eram divididas em tragédias e comédias. Nas tragédias, além dos narradores, havia três atores, sempre homens, que desempenhavam vários papéis; nas comédias eram quatro atores mais os narradores.

Como muitas outras tradições gregas, o teatro foi integrado na cultura romana e, com a expansão de Roma, espalhou-se por todo o Mediterrâneo. No final do século I a.C., o Império Romano já ocupava toda a Península Ibérica, trazendo consigo as máscaras e a arte da representação teatral.

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